Livros

Registo de Nascimento
Livrododia Editora
2005
Poesia



Registo de Nascimento é um conjunto de poemas onde se exerce um trabalho sobre a memória e sobre a palavra. Num ambiente onde se cruza o crescimento pessoal e as dúvidas da literatura, surgem nove séries de poemas em que as palavras se entrelaçam na memória reflectida, experiências do pensamento recortadas. Também incluído neste livro está o poema "Itinerário", um percurso dentro da cidade onde se retiram pedaços de paredes e de passos para (re)construir, numa poética de fragmento, a cidade dentro da cabeça.






Pequena Antologia para o Corpo
Ayuntamento de Punta Umbría
2007
Poesia



Pequena Antologia para o Corpo é uma edição bilingue (português e castelhano) com tradução de Manuel Moya. Neste volume, parte-se numa viagem pela relação parental, num perpétuo questionamento do lugar do pai no papel do sujeito deste livro. Um livro pessoal, íntimo, marcante.








E como ficou chato ser moderno
Livrododia Editores
2007
Poesia




Trata-se de uma recolha de poemas que incidem, mais uma vez, no quotidiano, nas relações entre os círculos mais próximos, das relações e das famílias. O autor encara também este livro como "um ponto de chegada, de uma liberdade de discursiva e temática que sinto atingir a maturidade. É também o momento de olhar para trás e pensar o lugar daquilo que escrevo."






Santa Cruz
Livrododia Editores
2008
Poesia (com fotografia de Ozias Filho)


Refúgio, desde sempre, de eremitas, místicos e poetas, Santa Cruz guarda a magia desses tempos imemoriais, cruzando-a, hoje, com os sinais da modernidade. Quer pelos elementos naturais que ali podemos encontrar, quer pela construção exponencial do final do século XX, trabalhada nos últimos anos com arranjos de espaços públicos, Santa Cruz está cheia de pontos de interesse para quem chega em visita, para quem se propõe a ficar para viver. São esses olhares que se cruzam neste livro. O olhar fotográfico de Ozias Filho (Rio de Janeiro, 1962), trabalhado ao longo de diversas visitas sem guia, pelas ruas e pelas arribas de Santa Cruz, em busca do enquadramento, do pormenor, muitas vezes, da onda ou do vento necessários à imagem. O olhar poético de Luís Filipe Cristóvão (Torres Vedras, 1979), na permanência um ouvinte dos segredos sussurrados pelos ares desta terra. Uma obra que marca a memória do lugar, em imagens e palavras que potenciam, sem dúvida, muitas outras. Um livro em aberto, ao usufruto do lugar, à lembrança no futuro.

A cabeça de Fernando Pessoa
Ardósia Editores
2009
Poesia



Um livro amplia sua gama de representações ao interagir com paisagens que estão além do seu próprio território, ou seja, entre as páginas, aquilo que parece a síntese de um saber não é senão o anúncio do saber que nos escapa e que, incessantemente, buscamos. A presente coletânea de Luís Filipe Cristóvão reitera esse jogo ao apresentar-se como um livro que guarda, em suas dobras, a seiva de outros livros.








Afonso e o Livro
Livrododia Editores
2010
Literatura para Crianças (com ilustrações de Amélie Bouvier)
Aconselhado pelo Plano Nacional de Leitura - Ministério da Educação de Portugal



Esta é a história do Afonso, que gostava muito muito de um livro, embora esse livro ainda não existisse. Então, ele vai encontrar um autor, uma ilustradora, um paginador, um digitalizador, um revisor, uma gráfica, para que o seu livro passe a existir. Quando finalmente o Afonso vê o seu livro preferido numa livraria, descobre que era um leitor. Um grande leitor, como depois se verá!







Pedro Gosta
Oficina Raquel
2014
Literatura para Crianças (com ilustrações de Miguel Carvalho)

O Pedro é uma criança que não precisa de sair de casa para ter todas as coisas do mundo. As suas brincadeiras são sempre ilimitadas, tal como a sua imaginação. Ao longo do livro, encontramo-nos divididos entre dois planos. Um a preto-a-branco, onde encontramos a suposta realidade de Pedro, e outro a cores, onde Pedro "realmente" vive. 







Famosas Últimas Palavras
Gato Bravo
2017
Poesia

O volume Famosas Últimas Palavras junta três livros que refazem o caminho poético de Luís Filipe Cristóvão. A cada um deles, um tema que serve apenas como despiste de uma leitura de pré-conceitos. Na “Fala do Artesão” são os cheiros da terra, entre o rural e o marítimo, que nos invadem a boca. Boca que explode em “Fronteira”, numa dimensão mais marcadamente política dos seus escritos. Tudo se encerra com “Casas Funerárias”, um pequeno livro de morte, onde o título do conjunto acabará por soar a inevitável ironia de quem sabe não vir a ser nem famoso, nem escutado, nem morto.