1.4.11

Afonso no Bombarral

Na passada quarta-feira, o Afonso foi até ao Bombarral para se encontrar com os meninos e meninas do Agrupamento de Escolas de Fernão Pó.

A manhã começou com turmas do ensino básico. Havia muitas perguntas e curiosidades sobre o Afonso. Desde meninos que queriam saber se o Afonso existe na vida real, se já se fizeram filmes ou jogos a partir desta história, como é que ele apareceu na minha imaginação e como foram feitos os desenhos. Alguns meninos tinham também grandes ideias para livros que eu vou escrever no futuro e queriam muito dizer-me como eram bonitas as ilustrações da Amélie. Bem engraçado o momento em que, já perto do final da sessão, um dos miúdos, com cara de CSI, me fez esta pergunta/comentário: “quer dizer então que o seu objectivo é influenciar as crianças à leitura?!?”

A seguir vieram uns meninos mais crescidos, mas com igual curiosidade! O melhor momento da manhã foi quando me perguntaram sobre as minhas brincadeiras preferidas, quando eu era criança. Entre outras coisas, não pude deixar de referir a minha paixão por jogar à carica. E não é que descobri que isso já é uma coisa tão do passado que aqueles miúdos de 11 e 12 anos não fazem sequer ideia do que se trata? Pois bem. Ensinei a um deles os campeonatos de futebol que eu fazia com caricas e ele parecia ter descoberto a pólvora! Como brilharam os olhos dele. E, claro, fiquei eu todo orgulhoso por poder fazer renascer a importância do jogo da carica no Bombarral.

Depois, o almoço decorreu no restaurante pedagógico, onde pude comprovar o excelente trabalho que os alunos dos cursos profissionais de hotelaria estão a realizar. Na parte da tarde, houve ainda tempo para falar de poesia com um grupo de professoras e com uma aluna da Escola Secundária. Tudo tempo agradável, porque para além da simpatia das pessoas, a Escola do Bombarral tem das bibliotecas mais bonitas que eu já visitei (e sim, vale a pena ir até lá espreitá-la).